sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pela primeira vez


Quando eu pensei que você seria a pessoa certa,
a pessoa que me faria feliz,
eu tinha razão.
Porque você é o meu significado de felicidade,
vicê é minha razão de viver.

Toda vez que eu te vejo ir,
uma ferida se abre no meu peito
e ela se mantém aberta, sangrando.
Até o dia que você volta,
e ela se cura.
Enquanto eu estou com você,
ela não dói,
é como se ela nem existisse.
Mas os dias em que eu não te vejo,
são um tormento,
são os piores dias.

Eu te amo!
Te disse isso nesse sábado.
Não foi a primeira vez que disse isso a alguém, adimito,
mas eu sei,
que foi a primeira vez que isso era real.
Não senti medo ao dizer,
não esperava que você dissesse que também me amava.
Simplesmente disse
porque é o que eu sinto.
Não com a condição de que você me ame.
Eu só amo
pela simples condição de amar.
Foi fácil dizer,
porque é verdade.
E você, mesmo sem precisar,
disse que também me ama.
Você disse antes até.
Mas mesmo que você não dissesse,
eu saberia que você me ama.
Eu vejo isso.

Ontem depois que você foi embora,
eu fui para o meu quarto
e ouvindo a nossa música,
eu chorei.
Não eram amargas as lágrimas.
Elas eram doces.
Porque eram lágrimas de alegria.
Porque acordada eu vejo que tudo está bem
pela primeira vez na minha vida e agora é tão bom.
Eu estou absolutamente feliz e tranquila
pela primeira vez na minha vida.
Estou tranquila.


Lara Cristina Veiga Bernardo 05/09/2011

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